terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sorria (:

Eu não sei exatamente sobre o que escrever. Não sei quais são as minhas ideias, mas sei que quero digitar para que alguém leia e sorria.
Descobri que a vida dá muitas voltas; Vi a felicidade de perto e ela escorregou por entre meus dedos. Porém qualquer dia desses, novamente há vi. Peguei-a, ou pelo menos eu acho que peguei. Fazem dois meses que essa felicidade não me decepciona, que ela me faz sorrir todos os dias! Fazem dois meses que a felicidade me faz feliz! Porém, tenho medo de confiar demais e acabar do mesmo modo; triste e escuro. Essa felicidade tem sim um nome, porém isso é um blog, e eu não quero expor minha vida mas eu tenho absoluta certeza, se a minha felicidade estiver lendo isso, ele está sorrindo (:   Eu te amo minha felicidade

Como é bom ser jovem, feliz, enérgico, ser como tem que ser! Arriscar, conseguir, sorrir, chorar! Isso é ser um jovem! E se tu já não é tão jovem assim, faça ser jovem, pratique ser jovem!
"You wear white and I'll wear out the words I love!"
                                                     Marry Me - Train

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Retorno.

Nossa, como estou enferrujada! Já não lembro como é escrever aqui; peço-lhes desculpas por ter abandona o blog assim, mas minhas férias foram longas já que terei um ano cheio.
Hoje não fiz diferente dos outros dias, li blogs para me inspirar, mas parece que todo mundo deixou seus blogs as moscas ;o Tenho muitas coisas para desabafar, novidades para contar mas não sei se cabe a mim, tudo o que eu penso em escrever. 
Em primeiro lugar eu quero lhes fazer uma pergunta; Quem nunca teve uma amiga traíra? Pois é, faz algum tempo que eu descobri mais uma no meu caminho. Eu só tenho uma coisa para lhes dizer meus caros leitores, cuidem-se sempre! Esses inimigos podem estar bem do seu lado, disfarçados com máscaras bem convenientes à situação.. mas uma hora ela cai, e infelizmente quem sai perdendo na maioria das vezes somos nós, as vitimas.
Em segundo lugar eu quero falar sobre a raça masculina. E eu só afirmo uma coisa; quanto mais eu conheço os homens, mais eu amo meus cachorros! '-'
Em último lugar, mas não menos importante, eu quero falar sobre a volta às aulas. Muitos adolescentes acham chato voltar aquelas mesmice de ouvir professor gritando, copiar textos a maior parte do tempo, e fazer as temidas provas, porém eu quero voltar sim! Quero aproveitar ao máximo meu último ano na escola; quero rir, chorar, chorar de rir, rir de chorar, quero aprender, quero fazer novas amizades e reabastecer as antigas, quero tirar foto, quero me formar, quero subir no palco e receber os parabéns dos professores, chorar de felicidade! Quero viver meu terceirão! *-*
"Livre pra poder sorrir, sim. Livre pra poder buscar o meu lugar ao sol!" ♪ 

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

2010 !

Provavelmente essa será minha última postagem do ano de 2010.
Nesse ano eu aprendi, eu cresci, amei, sofri, chorei e ri;não me arrependo de nada, absolutamente nada.
Dois mil e dez me fez ver quem eu realmente sou, me fez perceber que tinha uma Jennifer dentro de mim que eu jamais quisera ver.
Agradeço a Deus por ter posto anjos ao longo do meu caminho, quando eu mais precisei.
Tive algumas perdas, mas uma recompensa enorme!
Ter encontrado onde jamais pensei, uma ajuda enorme, um ombro amigo; encontrei o CLJ, encontrei com Ele.
Queria agradecer a quem me ajudou.. agradeço até mesmo aqueles nos quais apenas "passaram" na minha vida pra me ajudar a crescer. Muito obrigada!
Em fim, sem mais delongas eu lhes desejo um dois mil e onze cheio de alegria, sucesso, amor e principalmente paz!

Até 2011 meus leitores amados!
Happy New Year!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Segundo ano.

Quando somos ainda pequenos, queremos muito entrar na escola; fazer amigos, aprender, poder saber tudo o que o irmão mais velho tinha escrito nos cadernos, crescer. Então chegamos à primeira série. A maioria de nós nem quer que a mãe fique do lado de fora da sala de aula afinal, os novos amiguinhos não irão achar muito “certo”; sentamos-nos logo, abrimos nosso caderno e começamos a simplesmente vivenciar a escola; a tão falada escola se torna íntima. Ai então conhecemos os professores, nos tornamos amigos de alguns, e queremos ver outros muito longe; passamos de ano, repetimos, brigamos, choramos, estudamos, fazemos amigos, rimos, criticamos, e como num piscar de olhos nos deparamos com o final do segundo ano do ensino médio, faltando apenas um ano para tudo isso acabar.
          Passa um filme em nossas cabeças, e começam as perguntas; será que eu aproveitei o suficiente todos esses anos? Eu tirei as duvidas que eu tive? Eu fiz amigos de verdade, eu ri, chorei, aprendi tudo? Ai o peito começa a apertar e o choro simplesmente vem. Os amigos que fiz, levarei pra vida toda? E quando a faculdade chegar, que por sinal eu não me vejo em uma pelo menos agora não, eu irei manter contato com todo mundo, eu os perderei? Não, eu não quero perder ninguém!
          Quinta-feira, nove de dezembro de 2010 foi praticamente a última aula com todo mundo reunido. MM23, quem apostaria nela? Uma turma dividida em dois enormes grupos com gênios fortes. O segundo ano me ensinou muito, foi muito além das minhas expectativas, muito mais do que eu esperava; Ninguém imaginava que no final do ano, estaríamos todos conversando entre si, que não haveria os conflitos de antes e que até tiraríamos uma foto juntos para simplesmente marcar aquela turma.
          Eu, concerteza, nem imagino o que os alunos do terceiro anos estão sentindo, mas de uma ou duas coisas eu tenho certeza; eles estão felizes por sim, acabar o ensino médio, mas estão tristes por que sabem que muitas das pessoas com quem já estudaram farão faculdade longe, irão se mudar, ou apenas perderão o contato direto. Ah, que bom seria se faculdade fosse pertinho de todos, que uma só faculdade tivesse tudo que todas as profissões exigem assim ninguém se perderia de ninguém. Mas não é assim.
          Tenho tanto medo de “perder” alguém, tenho medo de não poder mais dar o abraço apertado nos meus melhores amigos sempre que eu precisar. Tenho medo só de pensar que iremos seguir caminhos diferentes e que se o destino decidir iremos nos distanciar. Tenho medo do só. Tenho medo de precisar de um ombro amigo, de um colo, de uma ajudinha, e não ter ninguém pra me socorrer. Não quero que as pessoas se esqueçam. Se já nos distanciamos de amigos mesmo na escola, quem garante que fora dela iremos permanecer sempre juntos?

domingo, 5 de dezembro de 2010

tempo indeterminado.

Leitores, ficarei afastada do blog por tempo indeterminado.
Não tenho tido tempo para escrever e por isso, ficarei longe.

Beeeijos

sábado, 20 de novembro de 2010

- O refrão feliz.

          A vida de Gabriel sempre fora monótona. Trabalhava há anos em um circo do interior, onde as pessoas eram acostumadas com pouca coisa. Gabriel trabalhava de segunda a segunda, tentando arrancar sorrisos daquela pouca gente. Crianças que mal sabiam o que era diversão, adultos que não pareciam ter sido muito bem tratados durante a infância; ele sempre sentiu muito por não poder ajudar aquelas pobres famílias, já que viera de uma família um tanto quanto nobre. Gabriel sentia orgulho de sua profissão, que exercia com tanto gosto; em suas apresentações no circo, sempre procurava inspiração para subir ao palco com sua roupa arco-íris, sempre procurava algo que lhe desse forças para mais um dia de trabalho. No fim do dia, ele sempre voltava àquele pequeno espaço que lhe servia de quarto e agradecia.
          Em uma noite chuvosa, Gabriel se preparava para subir ao palco: seus companheiros lhe diziam que poucas pessoas tinham ido assistir ao espetáculo, mas nada fazia com que ele desistisse; sentia que algo estava para acontecer. Quando estava no meio de sua apresentação, avistou na platéia alguém que lhe chamou a atenção, alguém que nunca vira antes, alguém preto e branco, “-Tão preto e branco”, pensou ele. Era um mímico. Gabriel ficou encantado, pois jamais vira alguém com uma arte tão grandiosa apenas em preto e branco. Após a apresentação, resolveu que falaria com o tal homem: e foi. O homem se chamava Bruno, tinha 25 anos, um jovem em busca do seu sonho. Bruno fez aquele velho palhaço, que beirava os 50, lembrar de como fora lá no inicio. Gabriel então decidiu que sairia já daquele circo e seria mímico, já que, para ele, isso parecia ter muito mais êxito. Trocou rapidamente de roupa, vestiu um casaco preto, uma calça social preta, pôs um chapéu e saiu pelas ruas sem rumo algum: ele só queria ser mímico já que sua vida era curta, muito mais curta do que quando entrou para o circo.
          Ele acabou dormindo no banco de uma praça qualquer; acordou com um pouco de frio e, de repente, já não estava mais naquela pequena cidade. Gabriel se viu em uma grande cidade - muito iluminada e com pessoas muito bem vestidas -, pulou daquele banco e se sentiu leve, muito leve. Procurou um espelho: ele precisava ver o que tinha acontecido consigo, pois se sentia jovem. Parou em frente a uma vidraçaria e viu seu rosto pintado de preto e branco. Viu também que já não vestia a roupa simples da noite passada: ele agora era um mímico. Gabriel tentava falar com algumas pessoas, mas ninguém lhe respondia. Chegou a pensar que era por sua roupa e sua nova profissão, até que chegou a um velhinho que estava sentado em um banquinho da praça onde passara a noite, e puxou assunto com o velhinho, que não lhe respondia. Resolveu então que iria embora, sairia caminhando sem rumo novamente. Ele ia se levantando do banco quando o velhinho resolveu falar: “Meu filho, sabes que o que fizeste foi errado, não sabes? Mas sei que tens um bom coração, quero que tudo o que aconteceu aqui tenha sido como uma lição da escola. Agora vai e faz o bem!”. Gabriel assentiu e entrou numa rua deserta, onde caminhou até o fim e viu o circo onde trabalhou sua vida inteira. Viu também seus amigos chorando a sua falta. Saiu correndo, entrou no camarim, avisou o apresentador que era para anunciá-lo, pintou o seu rosto das sete cores do arco-íris e finalmente foi chamado: “Respeitável público, eu vos apresento o palhaço Gabriel!”
          O palhaço jamais sentira tanta alegria, e uma certeza ele tinha na cabeça: “Mesmo que haja cinco, dez, quinze pessoas nesta platéia, são essas as únicas pessoas que quero ver sorrir com a minha arte colorida!”

terça-feira, 2 de novembro de 2010